As origens do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.
Após a Implantação da República a 5 de Outubro de 1910, foram desenvolvidos trabalhos legislativos e alguns feriados desapareceram, nomeadamente os ditos feriados religiosos, uma vez que o objectivo da República era justamente laicizar a sociedade e subtraí-la à influência da igreja.
Os feriados que permaneceram foram o dia da Fraternidade Universal, o 31 de Janeiro, que evocava a revolução – aliás, falhada - do Porto, e que portanto era consagrado aos mártires da República, o 5 de Outubro, vocacionado para louvar os heróis da República, o Primeiro de Dezembro, que era o Dia da Autonomia e o Dia da Bandeira, e o 25 de Dezembro, que passou a ser considerado o Dia da Família, tentando também laicizar essa festa religiosa que era o Natal. Nessa altura foi dado aos municípios e concelhos a possibilidade de escolherem um dia do ano que representasse as suas festas tradicionais e municipais. Lisboa escolheu para feriado municipal o 10 de Junho, em honra de Camões, uma vez que a data é apontada como sendo a da morte do poeta que escreveu “Os Lusíadas”.
(Continuaremos a contar a história do "Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades" nos próximos posts)
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